sexta-feira, 6 de março de 2015

Leitora escreve
“Meus parabéns. 27 de fevereiro – dia do Livro Didático foi seu artigo que mais gostei – excelente. É sempre bom enfatizar a importância que tem o livro, ressaltar o prazer da leitura. Livro, conhecimento, autoconhecimento, qualidade de vida. Suas palavras: “Não existe Educação sem livros”, muito bem, muito bem.
- Gieuvânia
Foz do Iguaçu – Paraná. 

Fábulas de Esopo
A mosca
          Uma mosca caiu numa panela de carne. Afogada no molho e já quase morrendo, ela disse para si mesma: “Se já comi, já bebi e já tomei um banho, que me importa morrer?”
          Suportamos a morte com mais facilidade quando a ela não associamos pensamentos tristes.

Semana: 6 a 13 de março de 2015

E C O L O G I A:
Ganhe a guerra do cigarro

O cigarro que você fuma tem não apenas tabaco, mas 2 mil outros agentes químicos, muitos deles cancerígenos. Na lista de males que ele causa estão câncer no pulmão, enfizema pulmonar, bronquite crônica, câncer da laringe, da boca, do esôfago, embolia, derrames, enfartes. As mulheres enfrentam problemas adicionais: o cigarro antecipa a menopausa, prejudica a gravidez, atrapalha o desenvolvimento do feto. As estatísticas oficiais, as verbas públicas consumidas em assistência à saúde – tão necessárias, em países pobres, a outros tipos de doenças – dão conta da dimensão do problema: é um dos mais caros vícios da história da humanidade. A solução é enfrentá-lo com convicção.       
 – Como defender a Ecologia. O Boticário – Editora Nova Cultural. 


Í N D I C E:

1)   Soneto
     -Augusto dos Anjos-

   2)    A Revolução    Francesa e a greve dos caminhoneiros
     - Paulo Ferreira –



  1)    Soneto
      -Augusto dos Anjos-

                    Ao meu primeiro filho
                            Nascido morto com
                            7 meses incompletos
                                          2 fevereiro 1911.

Agregado infeliz de sangue e cal,
Fruto rubro de carne agonizante,
Filho da grande força fecundante
De minha brônzea trama neuronial.

Que poder embriológico fatal
Destruiu, com a sinergia de um gigante,
Em tua morfogênese de infante
A minha morfogênese ancestral?!

Porção de minha plásmica substância,
Em que lugar irás passar a infância,
Tragicamente anônimo, a feder?!

Ah! Possas tu dormir, feto esquecido,
Panteisticamente dissolvido
Na noumenalidade do NÃO SER!