Semana de 27 de
setembro a 4 de outubro de 2019
Poeta
Paulo Ferreira da Rocha Filho
(cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil).
28 de setembro de 1934 nascimento de
Brigitte Bardot
(Paulo Ferreira da Rocha Filho)
I
Sem
dúvida não foi nenhuma surpresa
Aos
15 anos ser capa da Elle francesa
Uma
verdadeira e oportuna mão na roda
Abriu-lhe
o caminho para o cinema e moda
II
Apareceu
o fogoso cineasta Roger Vadim
Homem
que não deixa nada para amanhã
Foi
logo metendo a sua colher
E filmou
“E Deus criou a mulher”
III
O
filme causou geral estupefação
Pela
aclamada crítica e a multidão
Assédios,
contatos, contratos sem igual
Surgia
assim um novo símbolo sexual
IV
E
sempre nutrindo esse luzeiro
Vem
logo a fama e o dinheiro
E
quase de forma desproposital
Bardot
ganhou fama mundial
V
Assim
falou o então generalíssimo De Gaulle:
“É
exportação mais importante que a da Renault”
Para
percorrer o mundo, um “salvo conduto”
Passou
a ser também um desejado produto
VI
Mexeu
com a Cultura Popular
No
Cinema, na Moda e no Lar
Bob
Dylan citou-a em primeiro verso de música
Para
ela, um raro privilégio - uma coisa única
VII
No
Brasil deu nome a um famoso frevo
“Brigitte
Bardot”, aqui mesmo escrevo
Caetano
Veloso deixou com galhardia
Em
sua sessentista “Alegria, Alegria”
VIII
Escandalizou
em cena de sexo lésbico
Que
nada tem com comportamento ético
“A
mulher francesa mais livre do pós guerra”
E ainda
muito por fazer no Planeta Terra
IX
A
imprensa americana a tratava com carinho
Apesar
de todo esse geral agitado burburinho
Depois,
uma intransigente defensora dos animais
O
ontem, página virada; o hoje, calmaria e paz.