segunda-feira, 28 de junho de 2021

 Semana de 30 de abril a 7 de maio de 2021

 

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
1° Lugar em Concurso Literário Amaletras 2019. 

 

Henry Sobel

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho.

 

                         I

Pobre criança, teve morte brutal, cruel

Hoje deve estar bem guardada lá no ceu

Filho único, pais pouco tempo separados

A mãe arranjou um namorado aloucado

                         II

Henry se dividia entre sua mãe e seu pai

Na vida materna nada soma, só subtrai

Viver naquela casa, verdadeira loucura

Era lá que ele sofria sessões de tortura

                          III

Jairinho – padrasto e algoz do menino

De normal não tinha nada, nenhum tino

Parecia até grande desgraça anunciada

Não se levantou nenhuma suspeita, nada

                         IV

O matador que deixou uma existência tolhida

É médico que jurou por Hipócrates pela vida

Como pode caber num humano tanta maldade

Matar uma criança de quatro anos de idade.

 

 

 

 Semana de 23 a 30 de abril de 2021

 

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
1° Lugar em Concurso Literário Amaletras 2019. 

 

Vida bucólica

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho.

 

                         I

Aqui em nosso sossegado rancho

Eu me sinto calmo, muito ancho

Vida colorida, predomina o verde

Você sorrindo, é muito bom ver-te

                         II

É bom cuidar de bicho e planta

Logo cedo o peão já se levanta

Colher alimentos bem produzidos

E deixar na casa todos abastecidos

                          III

Água jorrando na fonte é um canto

É uma dadiva de Deus esse recanto

Lá na cidade, muita agitação e pronto

Cá, vou para minha rede, durmo e ronco.

 

 

 

segunda-feira, 21 de junho de 2021

 Semana de 16 a 23 de abril de 2021

 

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
1° Lugar em Concurso Literário Amaletras 2019. 

 

Aposentadoria

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho.

 

                                   I

Acordava cedo, comia e saía de casa apressado

Atualmente aposentado, guerreiro do passado

Cada um em sua faina, desenvolvia o talento

O tempo despetalando a juventude é um alento

                                   II

Aposentadoria é um contrato tácito de gerações

Jovens trabalham, contribuem em suas obrigações

Para manter os mais velhos bem garantidos

Não fosse dessa maneira não teria muito sentido

                                 III

França, Século XVII – 1ª aposentadoria no mundo

Outros países adotaram esse sistema fecundo

Brasil adotou a Lei Eloy Chaves em 1923

Para que todo trabalhador tivesse sua vez

                                 IV

Uma observação importante: digo sem medo

Aposentadoria deve ser pensada no 1º emprego

SAÚDE, boa qualidade de vida ao se aposentar

Economizar ano a ano para ter casa para morar

                                 V

Cuidar da alma, ALIMENTAÇÃO, FINANÇAS

ENTRETENIMENTO não pode ser como criança

Aposentadoria não deve ser como um ponto final

Ao contrário, pode ser recomeço – o ponto inicial

                                  VI

Recompor a vida, fazer o que não pôde ser feito

Ler, cantar, costurar, plantar, trazem bom efeito

Ter bons pensamentos e sempre com Deus estar

Para que Suas bênçãos Possa em nós derramar.

 

 

 

Semana de 9 a 16 de abril de 2021

 

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
1° Lugar em Concurso Literário Amaletras 2019. 

 

Joana

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho.

              

                        I

Joana, velhinha, bem velhinha

Macérrima, fininha, bem fininha

Caminhava a passos lentos, bem lentos

Olhar ora perdido, ora bem atento

                       II

Até acho que em si por si ela vivia bem

Fechada, quase não falava com ninguém

Não ria, também de nada ela reclamava

Já se foi – sem nunca ter sido decifrada.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

 

Semana de 2 a 9 de abril de 2021

 

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
1° Lugar em Concurso Literário Amaletras. 

 

Cimento – do berço ao túmulo

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho.

 

                                I

Um dos produtos mais usados na construção

Muito versátil, ele não deixa ninguém na mão

Presente nos casebres aos palácios em toda parte

Faz de tudo um pouco, até Arte com muita Arte

                                 II

No Egito, cerca de quarenta e cinco séculos atrás

Usava-se mistura de gesso calcinado – era demais

Que viria ser o predecessor do atual aglomerante

No Século XVIII J. Smeaton o melhorou - atuante

                                      III

Cimento pode parecer frio, impassível, distante

Mas um momento, espere somente um instante

Belíssimos jardins são com ele bem construídos

Sua beleza artificial e a natural, tudo mais florido

                                         IV

Fazem-se muros, paredes para pessoas separar

Como também pontes para todos trafegar

Verticaliza cidades permitindo todos em ação

Economiza espaço horizontal tudo em coesão

                                         V

Desde o nascimento o cimento nos acompanha

O que representa uma importância tamanha

Ao final da vida somos levados para o jazigo

O cimento nos cobre em nosso derradeiro abrigo.