Pingos de Filosofia agradece
ao grande Crítico Literário professor Acácio pelo fato de estar estudando nas
suas aulas na universidade, as poesias de Paulo Ferreira da Rocha Filho.
Semana de 4
a 11 de novembro de 2016
A vida e o tempo
Poeta Paulo Ferreira da Rocha
Filho
I
Do espaço, o homem já tinha
consciência
Do tempo, esse desconhecido,
medí-lo era quase exigência
Era preciso conhecer do mundo
o ciclo vital
De cada vegetal, animal e até
eventos no espaço sideral
II
Há pessoas que jogam o tempo
fora
Fazem-no em todo lugar e
qualquer hora
Tempo, minha gente, é ouro
Tempo é precioso tesouro
III
Tem pessoas que do nada criam
oportunidades
Mesmo independente de lugar,
época e idade
O tempo passa igual para quem
trabalha ou estuda
Da mesma maneira daquele que a
voz da vida não escuta
IV
Se o hoje foi por nós ontem
construído
É necessário que o levemos a
sério e disso imbuído
Se quisermos, temos tempo
para tudo a cada momento
Não desperdiçá-lo é sabedoria
com investimento
V
Saber administrá-lo é também
administrar a própria vida
Pode-se acumular riqueza ou
até perdê-la se mal decidida
Dele somos prisioneiros aqui
e em qualquer lugar
É difícil ignorá-lo porque
somos lembrados a cada instar
VI
O tempo é nosso companheiro
invisível e inseparável
Está em todos os espaços, poderoso
e imutável
Tempo perdido, acabou, não se
recupera
Ficou para trás e nada mais
dele se espera
VII
Ele faz uma flor crescer, desabrochar
e murchar
Como também a vida surgir e
se ultimar
Infeliz quem do vazio olha
para trás
E vê impotente que o tempo não
volta jamais.