sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Pingos de Filosofia agradece ao grande Crítico Literário professor Acácio pelo fato de estar estudando nas suas aulas na universidade, as poesias de Paulo Ferreira da Rocha Filho.          


Semana de 4 a 11 de novembro de 2016


A vida e o tempo
Poeta Paulo Ferreira da Rocha Filho

                            I
Do espaço, o homem já tinha consciência
Do tempo, esse desconhecido, medí-lo era quase exigência
Era preciso conhecer do mundo o ciclo vital
De cada vegetal, animal e até eventos no espaço sideral
                            II
Há pessoas que jogam o tempo fora
Fazem-no em todo lugar e qualquer hora
Tempo, minha gente, é ouro
Tempo é precioso tesouro
                           III
Tem pessoas que do nada criam oportunidades
Mesmo independente de lugar, época e idade
O tempo passa igual para quem trabalha ou estuda
Da mesma maneira daquele que a voz da vida não escuta
                           IV
Se o hoje foi por nós ontem construído
É necessário que o levemos a sério e disso imbuído
Se quisermos, temos tempo para tudo a cada momento
Não desperdiçá-lo é sabedoria com investimento                          
                            V
Saber administrá-lo é também administrar a própria vida
Pode-se acumular riqueza ou até perdê-la se mal decidida
Dele somos prisioneiros aqui e em qualquer lugar
É difícil ignorá-lo porque somos lembrados a cada instar
                            VI
O tempo é nosso companheiro invisível e inseparável
Está em todos os espaços, poderoso e imutável
Tempo perdido, acabou, não se recupera
Ficou para trás e nada mais dele se espera
                            VII
Ele faz uma flor crescer, desabrochar e murchar
Como também a vida surgir e se ultimar
Infeliz quem do vazio olha para trás
E vê impotente que o tempo não volta jamais.