sexta-feira, 17 de junho de 2016

Semana de 17 a 24 de junho de 2016

 Acessibilidade
(Paulo Ferreira da Rocha Filho)

                           I
O mundo é de aparência
Isso avilta a decência
Das minorias excluídas
Que contribuíram com suas lidas
                            II
Tratar todo mundo igual parece, mas aqui não é  democrático
E cabe até na cabeça de qualquer fanático
Que diferentes devem ser tratados diferentes
Eles também, são gente
                         III
Diferente somente na condição
E igual na participação e valorização
A urbe marcada por asfalto e cimento
Já começa a assumir novo comprometimento
                        IV
Acessibilidade agora é realidade
Direito às pessoas de todos os sexos e idades
Não é favor, é lei
Vale a pena dizer: esperei e alcancei
                          v
O Poder Público quer que todo projeto
Concebido por engenheiro ou arquiteto
Tenha aclive de até oito por cento
Para rampas de residências, casas comerciais e de entretenimento
                             vi
Nos transportes coletivos, terrestres, aéreos e Aquaviários
Uso constante – é diário
E em tudo que a ciência sabe e ensina
Existe até cadeira sobe-e-desce em piscinas
                                  vii
Não é para todo mundo nisso se meter
É cumprimento de normas estritas da ABNT
Uma outra condição que muito importa
São 90cm de largura das portas
                                   VIII
Até mesmo para quem está hoje firme e duro
Amanhã poderá ter outro futuro
Se levar uma queda ou se acidentar
Quebrando braço ou perna, vai se igualar
                                   IX
Aos demais deficientes
Mas que fiquem todos cientes
Outras deficiências também existem
Visual, auditiva e tantas outras persistem
                                 X   
Convivência com todos é nosso bem maior
Eles querem justiça, não  pena nem dó
Precisamos nos harmonizar
Todos pela mesma causa, lutar
                           XI
Unidos –maiorias e minorias
Pela mesma energia, alegria e sinergia
Lutar para tudo melhorar
Luzir, espiritualizar e brilhar.

sábado, 11 de junho de 2016

 10 17 de junho 
 17 de junho– Dia mundial do 
      Combate à 


          Desertificação
(Paulo Ferreira da Rocha filho)
                
                 I
Acreditem minha gente
O Planeta está cada vez mais quente
Desmatamento e Agropecuária Extensiva
Estão ameaçando a vida
                 II
É o processo pandêmico de Desertificação
Redução da fertilidade do solo e da vegetação
Causada em maior número de forma artificial
E em menor proporção da maneira natural 
                 III
Some-se a isso a expansão urbana
Que põe em cheque a inteligência humana
O Planeta está ficando sufocado
Deixamos de olhar para frente, agora só de lado
                 IV
A ação do homem no ambiente   é predatória
É como se nada tivesse valor – realidade simplória
A Desertificação pipoca em todo o mundo
Quem enxerga mais longe, fica meditabundo
                  V
Existem áreas afetadas no Oeste da América do Sul,
Nordeste do Brasil, Oriente Médio e no Cabul,
Nas regiões áridas e semiáridas, América Central,
África, Ásia Central, China – tudo igual
                   VI
Ao todo, afeta 15% da superfície terrestre
Não há que não conteste
E a tendência é de cada vez aumentar
Muitos acham que não se pode mais evitar
                   VII
A corrida é contra o tempo
Jogaram nesse cenário muito fermento
E para quem aceita engolir destruição goela abaixo
O que afirmo, tenho certeza – não argumento no “acho”.

sexta-feira, 3 de junho de 2016



Semana de 3 a 10 de junho de 2016


 8 de junho - dia mundial dos oceanos

 Oceanos se ultimando
(Paulo Ferreira da Rocha Filho)

De água, grande volume
Mas não está imune
Da agressão ambiental
Até mesmo aqui o homem faz mal
Termostato natural do Planeta
Não falta quem prometa
Que nunca irá se acabar
Mas vamos salientar
Não é que toda água irá fluir
É que tudo pode se poluir
E se tornar ameaça à vida
E nessa corrida
Nem precisa saber tanto para ser gênio
Oceanos são fábricas de oxigênio
Fitoplâncton – minúscula planta marinha
Ser sensível – primeiro que definha
Quando chega a poluição
Da vida - a contramão
Oceanos nos fornecem milhões de toneladas de pescado
É peixe para não se acabar – por todos os lados
E para aliviar nossa vida dura
Regulam as temperaturas
Vistos como obstáculos – a muitos impedem
Para Amir Klink – o caminho dos corajosos que não se medem
Uniu e separou povos, permitiu a globalização
Em seu seio, pesca, guerra, muita ação
Por tudo que os oceanos podem representar
Não devemos deixá-los se afogar
Nos oceanos vazios de nossas consciências
Mas lutemos com muita persistência
Contra o processo desenfreado de esgotamento sem juízo
Pela razão, sabemos que é preciso
Compromete a vida na terra – traz prejuízo
Não adianta atirar a esmo contra esse, aquele ou aquilo
Mas como hoje os exploramos
Da conta, ainda não damos
Tudo pode ser apenas um prosaico canto de sereia
Faltam-nos ideias – nada nos clareia
Porque se um dia a Terra vir a se acabar
Não tenham dúvidas – será pelo mar.