quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Semana de 29 de setembro a 6 de outubro de 2023

 Poeta

Paulo Ferreira

cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
1° Lugar em Concurso Literário Amaletras. 

 

Matriz da humanidade*

   (pós Adão e Eva)

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

 

               I

Nessa pintura sem igual

Tudo nela é natural

A indústria da depilação

Não encosta nela não

Bonita e cheia de pêlos

Eu gosto, meu maior apelo.

*Matriz da Humanidade – pós Adão e Eva. Poesia inspirada na pintura “A origem do mundo” do realista francês Gustave Coubert, pintada em 1866 a pedido do diplomata turco otomano Khalil-Bey colecionador de imagens eróticas.

Vários donos:

- Émile Vidal – Início do Século XX, cientista e colecionador de Arte japonesa;

- Barão de Hatvany colecionador húngaro em 1913. O quadro foi expropriado pelo Exército Vermelho durante a II Guerra Mundial, mas posteriormente recuperado;

Seu último proprietário foi o psicanalista francês Jacques Lacan. Em 1994 a família deste doou a obra para o Estado Francês. Em 1995 foi publicamente exposto pela primeira vez no Museu d’Orsay onde se encontra até hoje.

Fonte: vitruvius.com.br

 

 


sexta-feira, 22 de setembro de 2023

 Semana de 22 a 29 de setembro de 2023

 

Poeta

Paulo Ferreira

cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
1° Lugar em Concurso Literário Amaletras. 

 

Colégio Moderno

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

 

                                     I

As minhas reincidentes lembranças de escola

São fixadas com têmpera de aço – não descolam

Esquecê-las seria tal qual um grande sacrilégio

Em meu passado não esqueço um querido colégio

                                     II

Situava-se à rua da Paz – bairro Afogados

Na cidade do Recife – meus tempos dourados

Eu, rapazola sonhador, imberbe, imaturo

Estudava no 3° ano ginasial – turno noturno

                                 III

Era ano de 1969 – época que por lá passei

Ano único, mas marcou-me bastante, isso eu sei

Alunos conhecidos; outros, desconhecidos

A saudade agora me impele a escrever, eu preciso

                                  IV

Um entra e sai pelos corredores, salas, secretaria

Deixamos muitas pegadas em nós e na alvenaria

Um marco, um grande ponto de convergência

Para se criar condições de espalhar inteligências

                                   V

Educação é luz para vencer o escuro

Educação é pedra para construir o futuro

Educação é muralha que fortalece uma nação

Educação – somente ela para se fazer Revolução

                                   VI 

O colégio acabou, para todos nós - é triste

Cumpriu sua missão – não mais existe

Oremos: Descanse em paz Colégio Moderno

Em nossos corações – serás sempre eterno.

 


sábado, 16 de setembro de 2023

 

Semana de 15 a 22 de setembro de 2023

 

Poeta

Paulo Ferreira

cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
1° Lugar em Concurso Literário Amaletras. 

 Casa de vidro

Poeta

Paulo Ferreira 

 

Aquele casal

Quer ser o tal

Está na vida real

E na vida virtual

Mostrando a fundo

Seu particular mundo.

 

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

 Semana de 8 a 15 de setembro de 2023

 

Poeta

Paulo Ferreira

cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
1° Lugar em Concurso Literário Amaletras. 

 Suave é a noite

Poeta

Paulo Ferreira 

 

A suave noite de ontem

Por incrível que pareça

Não me sai da cabeça

Foi como uma sinfonia

Para invadir meus dias.

 

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

 Semana de 1 a 8 de setembro de 2023

 

Poeta

Paulo Ferreira

cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
1° Lugar em Concurso Literário Amaletras. 

 

O tempo, o destino e um casal em desatino 

Poeta

Paulo Ferreira

                                                        I

Quando ele lembra aquele seu amor antigo

Tão bonito, tão precocemente interrompido

Tê-la de volta aos seus braços sua pequena

Era tudo que mais queria - valeria a pena

                                 II

Quis o tempo e o destino que se separassem

Embora os dois jovens muito se amassem

Ela, amanuense, e por gostar de tratar com pessoas

Foi para outro rincão – ele sozinho, ficou à toa

                                III

Muitos, muitos janeiros em vão se passaram

As lembranças e o grande amor não se acabaram

Um dia, aconteceu o que ele desejava encontrar

Uma amiga passou-lhe o número de um celular

                                 IV

Ansioso, numa tarde de domingo ligou para ela

Do outro lado, voz maviosa que guarda, que vela

Ali então, o contato sonhado e muito esperado

De sonho a realidade sentiu que fora gratificado

                                V

Tempo e destino contra os dois não foi bastante

Para separar e superar a resistência dos amantes

O tempo, anacrônico, tropeçou na maldade, se atrasou

O destino, arrependido, caiu em si – admitiu que errou

                                      VI

Quando o amor é grande supera qualquer barreira

Mesmo que tempo e destino assim não queiram

Dessa sólida maneira aquela moça e aquele rapaz

Irão finalmente viver muito felizes em merecida paz.