Semana de 31 de janeiro a 7 de fevereiro de 2020 

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

- cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
- 1° Lugar em Concurso Literário Amaletras.

Djavan

(Paulo Ferreira da Rocha Filho)

                    I

Djavan, muito para se falar

Curta passagem pelo CSA

Não deu certo, não vingou

Floresceu a carreira de cantor

                  II

E dele muito se viu, muito se vê

Desse filho temporão da MPB

Barítono e exímio violonista

Metódico, um perfeccionista

                  III

Ouvia a mãe cantar Ângela Maria

E Nélson Gonçalves quase todo dia

Essa sua musicalidade é materna

Saiu-lhe dos pulmões para ser eterna

                  IV

Seu disco “A voz, o violão de Djavan"

É música de ontem para o amanhã

Teve como produtor Aloysio Oliveira

Este, a muitos músicos alçou carreira

                    V

Segundo lugar no Festival da Abertura

Com “Fato Consumado”- uma feitura

Fez Bethânia vender mais de um milhão

Com “Álibi” para o disco ter tal projeção

                     VI

Gravado por Roberto Carlos, Elis Regina

Sua música é ouvida em cada esquina

Participou em trilhas sonoras de novelas

Subindo, logo teve uma ascensão daquelas

                    VII

Parcerias com Chico Buarque, Caetano

Vários Grammy – músico cosmopolitano

Gravou “Superfantástico" - Balão Mágico

Caiu no gosto de seu público leal e fágico

                  VIII

Muito reconhecido no mundo inteiro

Steve Wonder em “Samurai” tiro certeiro

Participou de filme com Patrícia Pilar

Um inevitável affair deu o que falar

                    IX

Sururu de Capote – nome de sua banda

Homenagem a Alagoas e propaganda

Sua música agrada a todo tipo de pessoa

É o músico mais bem sucedido de Alagoas.

Semana de 24 a 31 de janeiro de 2020 

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

- cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
- 1° Lugar em Concurso Literário Amaletras.

Meninos ontem, meninos hoje e as mangueiras

(Paulo Ferreira da Rocha Filho)

                                     I

Lembro-me agora e muito bem de antanho

Época que travessuras não tinham tamanho

Adolescentes imberbes, ah! Aquelas mangas

Ficar preso a casa era um verdadeiro cuanga

                                    II

Mangueiras frondosas, encorpadas de frutos

Para nós meninos, uma tentação – usufruto

Subíamos galho a galho sem uso de escada

Podia haver um acidente, manobra arriscada

                                   III

Hoje, é tanta, tanta manga estragando-se no chão

Dá pena: para um mundo faminto – contradição

Parece que o paladar está perdendo sensibilidade

Só responde a alimentos “vazios” - complexidade

                                   IV

Assim, as mangueiras repetem seus ciclos

Meninos ausentes, desligados, aflitos

Ensimesmados, trancados nos quartos

Celular, este é o mundo – seus retratos

                                    V

É uma situação que persiste bem comumente

Mangueiras se ofertando, eles indiferentes

Uma rejeição à sadia alimentação natural

Que nenhuma outra a substitui por igual

                                VI

Geração de futuros adultos fracos, sem saúde

Pais indecisos, vencidos aos fatos – amiúde

E assim, o ciclo das mangueiras “manguando”

E meninos tristes, perdidos,  – minguando.

Semana de 17 a 24 de janeiro de 2020 

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

- cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
- 1° Lugar em Concurso Literário Amaletras.

Cecil B. DeMille

12/08/1881 a 21/01/1959

Cecil B. DeMille

(Paulo Ferreira da Rocha Filho)

                             

                                        I

Teve pai grande professor, dramaturgo e ator

Ajudou a criar a Academia de Cinema – gestor

Fez cerca de setenta filmes – muitos icônicos

Preto e branco ao colorido falado – diacrônico

                                         II

Fez Constantino e a Cruz, Sansão e Dalila

Dez Mandamentos, entre outros – uma fila

Ganhou sim, Globo de Ouro, Palma de Ouro

Maior bilheteria da Paramount – um tesouro

                                      III

Produtor-diretor mais bem sucedido no cinema

Viveu uma grande produção sem sair de cena

Dois Oscar, um honorário alçaram sua carreira

Morreu do coração essa pessoa tão alvissareira.

Semana de 10 a 17 de janeiro de 2020 

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

- cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
- 1° Lugar em Concurso Literário Amaletras.

Lamartine Babo

10/01/1904 a 16/06/1963

Lamartine Babo

(Paulo Ferreira da Rocha Filho)

                                  I

De marchinhas carnavalescas e sambas canção

Ele fez valsa, hinos de clubes,  e por que não ?

Escreveu sua primeira música aos catorze anos

E foi evoluindo, evoluindo, evoluindo ano a ano

                                  II

Era formado em Ciências Jurídicas e Sociais

Aos dezesseis fez opereta e queria muito mais

Muitas músicas românticas, hinos para times

Seu apelido Lalá: um músico muito sublime

                                 III

Gostava de esporte, do qual fã ardoroso

Fez hinos para América, Vasco, Botafogo,

Fluminense, Flamengo, Madureira, Olaria

Futebol também sua paixão – sua apologia

                                 IV

Ainda fez hinos para São Cristóvão, Bangu,

Canto do Rio, Bonsucesso – um mulungu

Compositor satírico, bem cáustico e gozador

O Estado Novo proibiu músicas com esse teor

                                     V

Sucesso com a música Rancho Fundo,

Serra da Boa Esperança, muito fecundo

Cada obra, a importância de um parto

Veio a morrer de um traiçoeiro infarto.

Semana de 3 a 10 de janeiro de 2020 

Poeta

Paulo Ferreira da Rocha Filho

- cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil;
- 1° Lugar em Concurso Literário Amaletras.

Casimiro de Abreu

04/01/1839 a 18/10/1860

Casimiro de Abreu

(Paulo Ferreira da Rocha Filho)

                       I

Em vida, foi pouco reconhecido

Depois da morte, muito enaltecido

Um dos grandes poetas brasileiro

Filho de um português fazendeiro

                       II

Pertencia a Segunda Geração do Romantismo

Aos 13, viajou a Portugal, sentiu o nativismo

Assim, Ave Maria, sua primeira poesia

Memórias registradas nessa forte elegia

                               III

Sua obra “Camões e o Jau” levada ao teatro

Arrancou calorosos aplausos em todos os atos

Depois, esse trabalho foi amplamente publicado

Consolidando seu prestígio de grande literato

                         IV

Em sua atividade, no seu dia a dia

Era chegado aos prazeres, à boemia

“Meus oito anos” poesia mais conhecida

Fazia referência à infância, à  sua vida

                         V

Colega de Machado de Assis na Academia

Autor de rica criação com muita galhardia

Inteligente, hábil escritor, muito capaz

Morreu de tuberculose na fazendo do pai.