sexta-feira, 25 de outubro de 2019


Boa tarde,
Paulo Ferreira!

É com imensa alegria que conseguimos concluir os trabalhos de avaliação dos textos. Foram cerca de 550 textos recebidos de todo o mundo. Não foi fácil! Recebemos textos maravilhosos. Foram às cegas e nossos colaboradores fizeram uma brilhante escolha.
Parabéns!
O seu poema foi classificado em PRIMEIRO LUGAR!
A Academia de Letras agradece a participação
23/10/2019
Presidente”

Agradecimento do autor premiado em Primeiro Lugar:
"Sinto-me profundamente jubilado por alcançar cobiçado prêmio com postulantes procedentes de todo o mundo conforme e-mail a mim endereçado. É ao mesmo tempo um desafio e estímulo para que eu possa continuar a dar forma e significação às minhas palavras tradutoras de mim, reveladoras de mim, denunciadoras de mim.
Paulo Ferreira".

Observação:
Enfatizamos que um rigoroso critério foi levado em consideração para a classificação das obras pelos seus renomados avaliadores:
a. Criatividade - 0 a 2 pontos;
b. Técnica e habilidade textual - 0 a 3 pontos;
c. Ortografia e Gramática - 0 a 3 pontos;
d. Coesão e Coerência - 0 a 2 pontos;
Totalizou: 10 pontos.





Semana de 25 de outubro a 1º de novembro de 2019 

Poeta
Paulo Ferreira da Rocha Filho
(cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil). 


Capiba – Lourenço da Fonseca Barbosa
28/10/1904 a 31/12/1997





Capiba
(Paulo Ferreira da Rocha Filho)
                                  I
Falar em Capiba é como falar de Frevo
É opinião unânime – eu digo sem medo
Nasceu com música no sangue: assim
O pai, maestro da Banda de Surubim
                                II
Aos oito anos já tocava bem trompa
Muito humilde, o fazia sem pompa
Continuou e sem sair de cena
Passou a ser pianista de cinema
                            III
Na fase adulta fez a valsa “Meu destino”
Um virtuose, um inevitável predestino
Morando na Paraíba, fora aprovado em concurso
Do Banco do Brasil,  Recife - mudança de curso
                                 IV
Vencedor do Concurso do Diário de Pernambuco
Abriram-se as portas do seu sucesso – seu truco
O frevo-canção “É de amargar” seu passaporte
Juntou musicalidade, persistência e também sorte
                                    V
Nélson Gonçalves gravou “Maria Betânia” - sucesso
O Brasil o conheceu, facilitou para tudo o seu acesso
Formou um trio com Hermeto Paschoal e Sivuca
“O mundo pegou fogo” – seu nome – coisa maluca
                                      VI
Fez valsa, samba, frevo, até música erudita
Fazia em toda sua ação de forma expedita
Com Claudionor Germano – dupla sem igual
Morreu em 1997 em seu dia final.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019


Semana de 18 a 25 de outubro de 2019 

Poeta
Paulo Ferreira da Rocha Filho
(cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil). 

24 de outubro de 1959 – Morte da cantora/compositora


Dolores Duran
(Paulo Ferreira da Rocha Filho)
                              
                               I
Têm pessoas que nascem predestinadas
Mesmo de origem difícil – desacreditada
Aconteceu com Adileia Silva da Rocha
Pobre moça: nessa ninguém aposta
                               II
Ajudava a mãe como lavadeira e costureira,
Primeiro Prêmio de Calouros – alvissareira
Viria a ser Dolores Duran – compositora
Atriz, instrumentista e muito boa cantora
                                 III
Os compositores Fernando Lobo e Antonio Maria
Não economizavam elogios – os faziam todo o dia
Tornou-se presença obrigatória na A Lapa - uma Boate
Admirada de Ary Barroso a Ella Fitzgerald – pura Arte
                              IV
Namorou Billy Blanco, também João Donato
Sua música nascia com ímpeto de um novato
Procurou-a um promissor Antonio Carlos Jobim
Ela letrou “Por causa de você” sentiu-se um Jabim
                                 V
Muito encantada, por muitos também se encantou
Apaixonou-se, muito amou e também desamou
Casou-se, separou-se – final da sua vida fagueira
Assim a tristeza passou a ser sua fiel companheira
                                        VI
Cantou e fez sucesso na China, União Soviética,
E Uruguai. Sua música tinha estrutura dialética
Entrou num vórtice de profunda depressão
Vivendo assim numa espécie de turbilhão
                             VII
Foi tragada pelo mundo dos vícios
Cigarro e bebida seu segundo ofício
A depressão cada vez mais a absorvia
E ela baixando a guarda todo o dia
                            VIII
Deixou um legado de rica produção musical
Um baú de ricas melodias muito bem plural
O vício por sua vez, se tornara dominante
E assim morreu de um infarto fulminante.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019


Semana de 11 a 18 de outubro de 2019 

Poeta
Paulo Ferreira da Rocha Filho
(cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil). 

16 de outubro – Dia Mundial da Alimentação

Dia Mundial da Alimentação
(Paulo Ferreira da Rocha Filho)

                            I
A vida é mantida através da alimentação
E não existe nenhuma outra condição
Fazendo uma análise sob o prisma humano
Não ter o que comer é muito desumano
                                 II
A fome atinge quase 1 bilhão de pessoas
Dá vontade de dizer umas poucas e boas
Incrível: no planeta se produz muito alimento
Fome em meio a tanta fartura é detrimento
                                 III
É muita gente que não tem o que comer
Séria ameaça à condição de bem viver
Muitos se alimentam de comida do lixo
Péssima qualidade de vida – pior que bicho
                                IV
Gandhi disse: “A Terra produz o suficiente para todos”
Na prática essa realidade é construída com engodos
Não é por falta de terra, é uma questão da Economia
Renda mal distribuída dá nessa lenta e colossal agonia                                    
                                 V
Ao viver consumimos trinta e cinco toneladas de comida
Missão cumprida. Com outros seguem a corrente da vida
Temos o Sistema Nacional de Segurança Alimentar Nutricional
Age no plano internacional para assegurar alimentação – vital
                                    VI                   
Nosso país não faz certo o dever de casa
A realidade é outra – parece grande piada
Com tanta gente com fome – uma desgraça
Falta muito para estarmos num estado de graça
                                       VII
O agronegócio com agropecuária de precisão e automação
Commodities é que são produzidas – não é bem alimentação
Sufoca e muito o pequeno produtor rural, pode ter certeza
Agricultor e sua família põem farta comida em nossa mesa
                                          VIII
No Brasil existem cerca de treze milhões de desempregados
Com tanta terra estariam esses problemas solucionados
Pensava assim o prócer economista Celso Furtado com razão
Em proporção, a roça emprega mais que a safra de exportação
                                        IX                           
Há muito desequilíbrio na distribuição de renda
É preciso de uma Economia que a todos atenda
E para a Segurança Nacional não pode haver estorvo
Porque o maior patrimônio de um país é seu povo.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019


Semana de 4 a 11 de outubro de 2019 

Poeta
Paulo Ferreira da Rocha Filho
(cinco vezes classificado em Concurso Nacional Novos Poetas do Brasil). 

11 de outubro – Dia Nacional de

Pessoa com deficiência
(Paulo Ferreira da Rocha Filho)
                                     I
A nossa anacrônica construção social é visceral
No mundo virtual, real, é tudo dentro do normal
É um mundo da natureza, esporte, gente bonita
Ignorar pessoas com deficiência é coisa esquisita
                                       II
Os deficientes fazem parte de uma plural minoria
Nós os vemos sempre em todo lugar todos os dias
Nosso olhar “anestesiado” vê, mas não os enxerga
Alteridade não funciona – desse modo ficou cega
                                        III
A deficiência pode ser vista de várias naturezas:
Física, mental, intelectual, sensorial – é dureza
E para proteger essa parte de nossa população
O licurgo esmerou-se em promover proteção
                                 IV
A lei é justa e muito protege o deficiente
Apesar de ter gente que não está ciente
Previsto em Estatuto e Constituição Federal
Colocam deficientes e normais - tudo igual
                                  V
Os artigos 23 e 24  da nossa Constituição
São pétreos – é para segui-los sem apelação
Com Inclusão social e exercício de cidadania
O mundo vai aos poucos melhorando dia a dia
                                VI 
Se com os normais o mundo é injusto, impaciente
Imagine mesmo quando é para tratar deficientes
A sociedade assumiu um mea culpa, se retratou
No céu, luz de esperança – um novo Sol brilhou.