sexta-feira, 5 de junho de 2015



                


5 de junho -  dia do Meio Ambiente – As sacolas plásticas

Paulo Ferreira


“Você deve ser a própria mudança que deseja       ver no mundo” - Mahatma Gandhi.               


A
inda não vimos muita melhoria para as questões ambientais. Por um lado, uma indústria que se sustenta cada vez mais em embalagens plásticas e, por outro, uma gama de consumidores que não abdicam do “conforto” da “cultura do plástico”.  Nos supermercados, quanto maior é o poder de compra, maior também esse tipo de consumo – carrinhos cheios de produtos com embalagens longa vida, biscoito, queijos e outros em embalagens duplas e triplas. As sacolas plásticas, por exemplo, é um item que a civilização ocidental ainda não se libertou. Elas podem levar até 400 anos para se decompor – isto porque a natureza não dispõe de organismos enzimaticamente equipados para decompor moléculas artificiais. Considere-se ainda que por ano são produzidas cerca de 500 bilhões de sacos plásticos – o equivalente a 1,4 bilhão por dia ou 1 milhão por minuto. No caso brasileiro - as sacolas plásticas representam 10% do volume de lixo. Quando vem as chuvas e levam essas sacolas para os bueiros, elas contribuem diretamente para os entupimentos destes com  consequente alagamento das vias públicas e também pelos danos causados quando invadem casas. Na sequência, vão parar nos rios e destes fluem para o mar. Existe uma imensa área entre o litoral da Califórnia e o Havaí chamado de Lixão do Pacífico, onde através das correntes marinhas as sacolas plásticas são levadas até lá.
Peixes, mamíferos, quelônios e outros, confundindo ou engolindo sacolas perto dos elementos de suas cadeias alimentares, captam também as sacolas plásticas.
          É preciso mais programas de conscientização – mais educação. Até mesmo que no Art. 225 da Constituição Federal de 1998: “Todos tem o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo um bem comum a todos, fundamental para a sadia qualidade de vida.

          O tema ambiental é uma questão de vida ou morte. Ainda há tempo para pensar – Ainda.